Poema que fiz depois que li Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino:
Invisível
Imaterial
Invisível linha
Desce do além
Para onde vai
A voz que caminha
Cidade oculta
Em círculos
Concêntricos
Refletidos no mar
Em superfície silêncio
Contornos idênticos
Cidades sensíveis
Voz do viajante
Que descreve
Os diálogos do rei
O império infinito
Que lhe serve
Nave voz
Barca palavra
No porto dúvida
Da linha invisível
Entre a teia idéia
Da renda que sustém
O indizível
Cidades invisíveis
Erigidas no mapa
De verdades perdidas
Sonho imperial
Concreto de sedução
Das palavras fadas
Entre a janela e o umbral
(4/12/2007)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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